Silêncio por favor
Enquanto espero o meu peito parar
Vai ficando lento
Mas o som é o mesmo
O mesmo som
Desde o começo até a metade
A que se fazer silêncio e muito para se respeitar um coração parando
Esfriando
Desligando
Não é como um telefone móvel e sua bateria totalmente descarregada
É diferente!
O coração tá pulsando
Pulsando
Pulando
Batendo
Latindo de alegria
E záz...
O coração perde calor
Perde a força do sangue que corre em suas veias
Artérias
Ventrículos
Ventanas
Ventajas de un corazón sano
Desvantagens de um coração cansado
Cansado
Parado
Precisando parar
Se afogar
Se derramar
Parar
Gelar
Não mais voltar
Voltar significa
Mendigar
Pedir
Se humilhar
Desesperançar
A lição é aprendida
Mas escuta:
- Silêncio tem um coração a parando
Vai parando
Sem sofrer
Sem doer
Só parando
Porque pra ele não dá mais
Não existe mais carga de energia
De alegria
De fantasia
Coração calado
Melhor que um coração alado
Coração gelado
Afinal, nunca foi acalentado
Nem amado
É só um coração
Solitário
Que pulsa sem querer
Para manter
O que?
sábado, 12 de dezembro de 2015
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
A sede de ti prossegue
Vou te soltar
Te libertar
Da gaiola ensaguentada do meu coração
Onde o sangue ferve e acelera
Quando você passa e pisa duramente pelas minhas artérias
Fere muito
É mortal
No seu rastro rápido
Faceiro
Você passa dentro de meus órgãos vitais
Caminha por eles
Eleva o meu ritmo de respiração
Libera toda a adrenalina que há em mim
Me faz estática
E se instala no meu coração
Vou soltar você direto da gaiola do meu peito para você voar
Voar alto
Voar de vez
Na altura do seu foco
Pássaro de óculos focais e focado para frente e "arriba"
Vou te soltar para você voar na altura dos anjos
Que os anjos te carreguem
Para o lindo principado das Astúrias
Nas alturas das agrurias
De mim que sou terrena
E rasa
Voa Dani!
Voa para o seu reinado
Dourado
Ilibado
E que ainda assim por onde você passe, que você deixe seu rastro
Duro
Rápido
Faceiro
Doce como o mel da cor dos seus olhos
Ou cinzas?
Você com seus óculos espaciais e especiais não se deixa ver
A real cor dos seus olhos focados
O real cheiro da sua pele morena
O real toque dos seus dedos
O real sabor dos seus lábios
Te libertar
Da gaiola ensaguentada do meu coração
Onde o sangue ferve e acelera
Quando você passa e pisa duramente pelas minhas artérias
Fere muito
É mortal
No seu rastro rápido
Faceiro
Você passa dentro de meus órgãos vitais
Caminha por eles
Eleva o meu ritmo de respiração
Libera toda a adrenalina que há em mim
Me faz estática
E se instala no meu coração
Vou soltar você direto da gaiola do meu peito para você voar
Voar alto
Voar de vez
Na altura do seu foco
Pássaro de óculos focais e focado para frente e "arriba"
Vou te soltar para você voar na altura dos anjos
Que os anjos te carreguem
Para o lindo principado das Astúrias
Nas alturas das agrurias
De mim que sou terrena
E rasa
Voa Dani!
Voa para o seu reinado
Dourado
Ilibado
E que ainda assim por onde você passe, que você deixe seu rastro
Duro
Rápido
Faceiro
Doce como o mel da cor dos seus olhos
Ou cinzas?
Você com seus óculos espaciais e especiais não se deixa ver
A real cor dos seus olhos focados
O real cheiro da sua pele morena
O real toque dos seus dedos
O real sabor dos seus lábios
domingo, 6 de dezembro de 2015
Guernica
Épico
Poético
De realidade
Enraizado
Na origem
do guerrear
Quisera que fuera hipotético
Hermético
E não é épico
Nem de ficção
Sem pulsão
Com pulso ficcional
Da real necessidade
De guerrear para sobrepor um poder
Impor
Sobrepor
Montado em seu cavalo de tróia triunfante
E ferido
Traidor
E traído
Três horas invadidos
Pelo terror
Do horror
Do impor
Do poder
Ao ser
Permitido
Invadido
Testado
Ah, a modernidade que nos arrasa
Desvasta e mata
Celeiros mortos
Tortos
Amorfos
Sangrantes
Gritantes
Desesperantes
Agonizantes
Intocáveis
Sós
Surtados
Torturados
Atualizados
Vividos
Hoje!
Poético
De realidade
Enraizado
Na origem
do guerrear
Quisera que fuera hipotético
Hermético
E não é épico
Nem de ficção
Sem pulsão
Com pulso ficcional
Da real necessidade
De guerrear para sobrepor um poder
Impor
Sobrepor
Montado em seu cavalo de tróia triunfante
E ferido
Traidor
E traído
Três horas invadidos
Pelo terror
Do horror
Do impor
Do poder
Ao ser
Permitido
Invadido
Testado
Ah, a modernidade que nos arrasa
Desvasta e mata
Celeiros mortos
Tortos
Amorfos
Sangrantes
Gritantes
Desesperantes
Agonizantes
Intocáveis
Sós
Surtados
Torturados
Atualizados
Vividos
Hoje!
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
Tormenta
Companheira
Fiel
Sempre fiel
Eternamente fiel
Sem ti o que seria eu?
E o que seria de ti
Se a tua existência depende de mim
Somos co-dependentes
Viciadas?
Parceiras
Companheiras
Nos alimentamos
Diariamente
Eternamente
Ambas nos preenchemos
Que vazio quando você não está em mim
Angústia
Preocupação
Medo
Fracasso
Esses sentimentos são muito fiéis
Importantes
Imprescindíveis
E dão sentido ao corpo que como um estupor
Zambetea pelas vias
Hora com fome
Hora faminta
Hora com sono
Hora com vômito
Mas sempre zambetea
Arrastando-se
Pelos dias repletos
De frio
Fiel
Sempre fiel
Eternamente fiel
Sem ti o que seria eu?
E o que seria de ti
Se a tua existência depende de mim
Somos co-dependentes
Viciadas?
Parceiras
Companheiras
Nos alimentamos
Diariamente
Eternamente
Ambas nos preenchemos
Que vazio quando você não está em mim
Angústia
Preocupação
Medo
Fracasso
Esses sentimentos são muito fiéis
Importantes
Imprescindíveis
E dão sentido ao corpo que como um estupor
Zambetea pelas vias
Hora com fome
Hora faminta
Hora com sono
Hora com vômito
Mas sempre zambetea
Arrastando-se
Pelos dias repletos
De frio
quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
Daniel
E eu parto
Com a mala fechada
Cerrada
Trancada
Amassada
Silenciada
Prensada
E oprimida
aos dissabores de solavancos das companhias aéreas
No interior da mala
Apenas o ar
O cheiro
Do que foi
Madri
Toledo
Ou Segovia
A via
De um ar rarefeito
Entrefeito
Mal-feito
Sujeito
Aos ventos dos molinos de Dom Quixote
Que encheram essa minha mala vazia de ilusão
Borracheira
Dor e lágrimas
Encheram minha mala vazia
E minha vida de possibilidade de sentir teu cheiro de perto
Suas mãos de fato
Sua barba na minha
Macia
Agoniante
De beijar seus lábios macios
Enquanto ria de felicidade e gozo
Em ter a minha pele acariciada
A tua
Amassada
Massageada
Pelas suas digitais espanholas
As digitais espanholas diferem muito das brasileiras?
Você não me deixou experenciar
Tocar
Beijar
Chupar
Regresso sem suas marcas espanholas em mim
Fruto do isolamento a que pertenço
Ao desapercebido que sou
Ah como sonhei e me insonei com esse desejo
De ter suas marcas em mim
Marcas quentes que me tatuassem
E escutar que isso era bom para ti
Que te transmutava do asco dos códigos de sistemas
E que tudo se tornaria por um noite
Ou uma vida de prazeres
Em cambio de microorganismos entre peles
Do seu hálito
Dos beijos
Dos seus lábios
Do seu acento
No tom de voz aos meus ouvidos
Embevecidos de beijos vorazes
Fugazes
E capazes
Essa coisa de alma
Que calma
Acalenta
Assenta
Amamenta
Atormenta
Que bom sentir o seu abraço
Trás minhas costas cansadas
Fadadas a dor
Ao peso do ar impuro
Escuro
Inseguro
Solitário
E alheio ao sabor do teu cheiro
Do aconchego
Da qual nunca tive o mérito de palpar
De sentir
De gozar
Rir e chorar
E tão pouco felicitar
Concientizar
Jamais realizar
Com a mala fechada
Cerrada
Trancada
Amassada
Silenciada
Prensada
E oprimida
aos dissabores de solavancos das companhias aéreas
No interior da mala
Apenas o ar
O cheiro
Do que foi
Madri
Toledo
Ou Segovia
A via
De um ar rarefeito
Entrefeito
Mal-feito
Sujeito
Aos ventos dos molinos de Dom Quixote
Que encheram essa minha mala vazia de ilusão
Borracheira
Dor e lágrimas
Encheram minha mala vazia
E minha vida de possibilidade de sentir teu cheiro de perto
Suas mãos de fato
Sua barba na minha
Macia
Agoniante
De beijar seus lábios macios
Enquanto ria de felicidade e gozo
Em ter a minha pele acariciada
A tua
Amassada
Massageada
Pelas suas digitais espanholas
As digitais espanholas diferem muito das brasileiras?
Você não me deixou experenciar
Tocar
Beijar
Chupar
Regresso sem suas marcas espanholas em mim
Fruto do isolamento a que pertenço
Ao desapercebido que sou
Ah como sonhei e me insonei com esse desejo
De ter suas marcas em mim
Marcas quentes que me tatuassem
E escutar que isso era bom para ti
Que te transmutava do asco dos códigos de sistemas
E que tudo se tornaria por um noite
Ou uma vida de prazeres
Em cambio de microorganismos entre peles
Do seu hálito
Dos beijos
Dos seus lábios
Do seu acento
No tom de voz aos meus ouvidos
Embevecidos de beijos vorazes
Fugazes
E capazes
Essa coisa de alma
Que calma
Acalenta
Assenta
Amamenta
Atormenta
Que bom sentir o seu abraço
Trás minhas costas cansadas
Fadadas a dor
Ao peso do ar impuro
Escuro
Inseguro
Solitário
E alheio ao sabor do teu cheiro
Do aconchego
Da qual nunca tive o mérito de palpar
De sentir
De gozar
Rir e chorar
E tão pouco felicitar
Concientizar
Jamais realizar
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
Da Arte de TER QUE Fazer
Ofereci esse verso a minha amiga de todos os dias e horas, Vivi Santos!
Da Arte de TER QUE Fazer
Nascemos
Crescemos
Morremos
Pra fazer
Fazer o que?
Existem dois lados
O Fascismo vai te dizer
Que você vai
Fazer o que gosta
Ou
Fazer o que quer
O que tem importância
Relevância
Sem discrepância
Em verdade
Somos nascidos
E crescidos
E fazidos
Para fazer
O fazer
De agradar
De dar respostas
Ao que se quer ouvir
Não ao que vc gostaria
Que ouvissem
E sim ao que querem ouvir
Ou que querem que vc fale
Que está sempre pronta
Posta
Imposta
Que faz
Que refaz
Que acontece
Ri
Não chora
Corre
Dorme
Goza
Beija
Pari
E não pára
Da Arte de TER QUE Fazer
Nascemos
Crescemos
Morremos
Pra fazer
Fazer o que?
Existem dois lados
O Fascismo vai te dizer
Que você vai
Fazer o que gosta
Ou
Fazer o que quer
O que tem importância
Relevância
Sem discrepância
Em verdade
Somos nascidos
E crescidos
E fazidos
Para fazer
O fazer
De agradar
De dar respostas
Ao que se quer ouvir
Não ao que vc gostaria
Que ouvissem
E sim ao que querem ouvir
Ou que querem que vc fale
Que está sempre pronta
Posta
Imposta
Que faz
Que refaz
Que acontece
Ri
Não chora
Corre
Dorme
Goza
Beija
Pari
E não pára
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