Do ponto de vista criacionista, o mundo é diferente. É diferente em climas, em conteúdos agrícolas, em relevos, temperaturas, fauna, flora, em raças, etnias, cores, sabores, amores.
Os pólos: norte e sul e as 'latitudes' leste e oeste resultam numa diferença global imensa.
São imensas as diferenças conceituais de humano, sociedades, vida, valores, mulher, homem, riqueza, dinheiro, igualdade entre os dois hemisférios.
Quem trabalha menos para o Capitalismo tem uma visão mais global do mundo, além do que é felicidade. Quem alimenta mais o Capitalismo está mais propenso a ser refém deste Capitalismo de compra e paga e não enxerga, não vive, não vê, nem critica e só faz! Faz, faz e faz. Pra si por si e para O Outro. O Outro do lucro.
É um ciclo vicioso e recessivo infinito que só alimenta o machismo e a desigualdade em todas as suas formas, em detrimento do pensar e jamais criticar O Outro, este que se retro alimenta do lucro, do machismo, do dominar, do gritar e da infinita desigualdade.
Desigualde para falar, para ser ouvido, para escolher, para trabalhar, para comer, para respirar.
No mundo desigual existe o personagem do donimador, o colonizador, do dono, que joga o anzol e que está seguro de que a isca do salário baixo e do trabalho mais insalúbre será pega e saboreada com toda a gana do mundo por aquele que não pode morar, comer, viver ou respirar, tão pouco conscientizar-se mas sempre amamentar este O Outro.
Que está numa superfície sufocadora dos lixos que o sustentam nesta submersão, só vê e sente embaixo de seus pés seu dono que o crítica e o açoita simultaneamente e está sobre uma pilha imensa de homens se 'sustentando' um sobre o braço direito esticado um do outro, os quais não se falam, nem querem se conhecer, mas se criticam imensamente porque um sente o cheiro da bosta do outro que literalmente caem sobre suas bocas.
A bosta cai diretamente na boca de quem tá embaixo mas respinga sobre a cara, nariz e ouvidos. É impossível respirar dentro desta imensa e profunda desigualde ensinada e aprendida, perpertuada.
Desigualdade é desigualdade e não finita. Nunca finita. Jamais finita.
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