terça-feira, 16 de outubro de 2018

La Pantalla de un gran pintor

Hay un ilimitado paraíso
en el cuadro de mi ventana
Cuando estoy con la ventana cerrada no lo siento
Tampoco lo veo
Pero cuando permito me abrir a la ventana
Veo nuevas y fuertes colores
Dulces olores
Flores multicolores
Amores posibles
Calores visibles 
Árboles vierdes
Y me deslumbró
Es un poco gracioso
Pues cuando la cierro hace frío

És frío
Azules fríos
Grises antíguos
Pastéles en la paleta
Negros fuertes
Solitudes dementes
Falta de virtud

Hay un ilimitado paraíso
en el cuadro de mi ventana
Desde que mis piensamentos esteán libres y fuertes
Y que sean los piensamientos de un real amante
Que sea los piensamientos de un Van Gogh en la altura de sua gran potencia en la vida
Donde yo pueda recoger el pincel por cuando 
Y por donde yo mas quiera
Dibujando mi propia vida en multicolores

En el cuadro afuera de mi ventana
Es posible volar
Tener alas de las mas grandes y potentes
La velocidad del vuelo es a la que quiero
Puedo volar alto y rápido
Y hasta mismo huir de muchas cosas das cuales tengo ganas
En el cuadro afuera de mi ventana
Puedo eligir todo lo quiera
Solamente lo dibujo
Y ya está

Cuando vuelvo al interior de la casa con la ventana cerrada
No me quiero quedar
Quiero salir
Volar
Surfar
Volar
Bucear
Vivir

O silêncio

Você existe
Ah, quanto tempo que não sentia a sua leveza
O macio
O conforto aos meus ouvidos
Hoje está perfeito para ter você ao meu lado
Está tranquilo
Está com qualidade de vida
Que sossego
Que paz
Que amor

Você é tão desejado
E quando te logramos
Estranhamos
Mas valorizamos
É um sentimento novamente ambíguo
Mas é bom
Ao final é bom
Poder te ouvir
Te sentir
Ao longe
De tão perto
Os beijinhos salpicando a nossa face
É bom
O mundo é tão insano que te suprimimos de nossa existência
Te esmagamos pelos ruídos de carros infinitos
Chaminés infinitas
Cortes de ferro infinitos
Disabores infinitos
Burburinhos infinitos
Aridez infinita

Escassez 
Escassez de ti
De silêncio

A falta

Essa falta
Essa escassez
Perdura há vários anos já
Lembro-me daquela vila Christiania
Lá no Note do mundo
Onde o simples
E o minimalista perduram
Coexistem
Apaziguam
Garantem qualidade de vida

A falta trás culpa
Medo
Pânico
Dor de estomâgo
Azia
Insônia
É um dia atrás do outro
Um degrau por vez
Mas a resolução dista
Equidista
Equilibrista
Minimalista
Budista
E mazoquista

A base da minha pirâmide 
Cada vez mais baixa
Não me permite mais nenhum tipo de luxo
Luxo?
Qual seria o conceito de luxo?
Cortar a unha virou luxo
Emagrecer idem
O queijo também
E o vinho então?

Heresia!
Longe da poesia
Da calma
Da maresia
Difícil
Óficio
Desde o início
Malefício
Nenhum benefício
Desde o início
A submissão
Para a subversão
De eliminação da falta

A falta
Nasci inserida nesta falta
Não me livro da falta
Escassez
Todo mês
Escassez em todas as formas de vida
Mal vivida
Oprimida
Regida pela falta
Escassez
Todo mês
Não solidez
Invalidez
Sordidez"!